Para o antropólogo Edward Hagen, muitas propostas dizem ter dado fim à dicotomia inato-adquirido ou natureza-criação, mas poucas realmente dão o valor que a questão merece.
Condições psicológicas como autismo e esquizofrenia, hábitos como alcoolismo e até o número de parceiros sexuais que alguém busca durante a vida têm todos uma base genética. Mas quanto -- e como isso é medido?
Em várias partes do mundo e por toda a história, homens se reuniram, se fortaleceram e formaram cultos diversamente violentos. O antropólogo William Buckner busca explicar o motivo.
Em tempos de determinismo sociológico análogo à típica desinformação criacionista, o ônus da divulgação científica está em refrescar a memória do público sobre o poder e a abrangência da biologia.
Muitos genes de pequeno efeito são responsáveis por grandes diferenças comportamentais entre indivíduos. Como exatamente isso funciona e de que modo seria aplicado politicamente ainda é um mistério.
A inclusão de indivíduos transexuais no esporte feminino tem gerado discussões muitas vezes infrutíferas. Talvez seja a hora de ouvir o lado da biologia evolutiva.
A condição de vítima nos remete ao sofrimento e humilhação, mas ela também pode trazer vantagens a serem exploradas por pessoas em busca de status e recursos. É o que explica a psicóloga Cory Clark.