Para o antropólogo Edward Hagen, muitas propostas dizem ter dado fim à dicotomia inato-adquirido ou natureza-criação, mas poucas realmente dão o valor que a questão merece.
Condições psicológicas como autismo e esquizofrenia, hábitos como alcoolismo e até o número de parceiros sexuais que alguém busca durante a vida têm todos uma base genética. Mas quanto -- e como isso é medido?
Munido de argumentos afiados, Pinker dispara: defender que aspectos importantes do comportamento humano são “igualmente inatos e adquiridos”, longe de esclarecer o problema, o obscurece.